Nasceu em Jardim do
Seridó, no dia 13 de junho de 1887. Filho de Horácio Olímpio de Oliveira
Azevedo e Marcionila Cavalcanti de Azevedo.
Foi alfabetizado
pelo pai e o primo Felinto Ideofonso de O. Azevedo. Estudou com o
professor paraibano João de Souza Falcão. Casado
com Alice Cunha de Azevedo, filha do Cel. Felinto Ellísio e de Neomízia
Amélia Cunha de Azevedo.
Pertenceu ao
Instituto Histórico (nº339) e Geográfico do Rio Grande do Norte e também
Paraibano, a Academia Potiguar de Letras, a Academia, com 82 anos,
Norte-Riograndense de letras e à Academia de Trovas do RGN (tem como patrono
Laurentino Bezerra).
Trabalhou como
agente de Rendas Federais, adjunto (assessor) do Promotor Público e suplente do
procurador da República, as de Tabelião de notas e Escrivão Judicial, durante
19 anos em jardim do seridó.
Por volta de 1937,
foi removido pra Natal, exercendo atividade no 4º Cartório, chegando a se
aposentar. Foi eleito “Prefeito Constitucional do Município” e, 1952. E em 1954
afasta-se do cargo e assumi o Vice, Manoel Paulino dos S. filho.
Faleceu em 1975, no
dia 5 de novembro, sendo sepultado em Natal com 88 anos.
Os filhos:
Alínio Cunha de Azevedo (tabelião)
Max Cunha de Azevedo (cirurgião-dentista)
Ednah Cunha de Azevedo (professora)
O livro “Zelações”
foi publicado pelo departamento de Imprensa do Estado, com Prefácio do escritor
Luiz da Câmara Cascudo – 1º volume (1955).
Em 1963 publicou o
2º volume de versos, o livro “Pirilampos”. Recebeu elogios da crítica
especializada.
Colaborou em
diversos jornais e revistas do Estado e do país, escrevendo em prosa e verso.
Pertenceu ainda, ao
Clube de Poesia de Natal, ao Teatro de Amadores de Natal, à União Brasileira de
Escritores, na seção do Estado e à Academia DIOCÉSIA.
Em suas plaquetas,
fez estudo sobre Olavo Bilac.
Há de inéditos:
“Cartas ao Malaquias”, mensagens Humorísticas, em versos; “Crônicas Esparsas”,
Artigos de jornal; “Orações”, discursos e palestras; “Borboletas”, Trovas.
A.A. fazia leituras
de poesias dos grandes poetas Guerra Finaqueiro, Júlio Dantas e dos
Brasileiros: Olavo Bilac, Guimarães Rosa, Emílio de Menezes, Alphonsus de
Guimarães, Arthur de Azevedo (parente).
Emílio de Menezes
Tinha o pseudônimo de Cabugi Pitanga (escrevia poesias pra uma revista Carioca
“O Malho”).
A.A. enviou o
soneto “Joazeiro”, assim que teve noção das regras das métricas pra a revista
carioca “O Malho”.
Colaborou para
muitas revistas, almanaque e jornais do Brasil, Portugal e do Estado,
notadamente na “Vida Doméstica”, (RJ); “A Cooperação”, “Jornal de Felgueiras”
(Portugal); Almanaque de Bonito (PE); “A União”, “Correio da Paraíba”, “Era
Nova”, Manaíra” e “Tambaú” (J. Pessoa); “O diário”, “A República”, “Folha da
Tarde”, “Milho Verde” e “Nordeste Magazine” (Natal); “Correio do Seridó”, “O
Seridoense” e “A Folha” de Caicó, e “Voz do Seridó” (Currais Novos).
Em Jardim do Seridó
fundou e dirigiu o jornal “O Município” com Herácio Pires.
Fundou e dirigiu o “Jornal
da Festa” em parceria com Silvino Pires. Circulava durante o novenário da
Padroeira.
Fundou e dirigiu o
jornal “O Parafuso” (humorístico) como anônimo, constava de piadas e
brincadeiras.
Como prefeito deu
prioridade à agricultura; a conservação das estradas e açudes; mata-burros; deu
assistência à cooperativa local, proporcionado funcionamento aos pequenos
agricultores.
Em 11 de outubro de
1955 renunciou o cargo de prefeito.
No poema “Homenagem
a Jardim”, A.A. faz referências a cidade Jardim do Seridó como uma cidade bela,
cheia de encantos, paz, amor e demonstra seu sentimento de liberdade através da
cidade que nasceu.
No poema “Minha
Terra”, A.A. Enfatiza o povo jardinense, diz ter descendência de portugueses
que fundaram a fazenda Conceição e fogo, a famosa Jardim do Seridó, como a mais
bonita do sertão.
FONTE – MATÁFORA DA
POESIA POTIGUAR - metapoeguar.no.comunidades.net
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