sábado, 15 de agosto de 2015

CASA DE CULTURA POPULAR POETA ANTÔNIO ANTÍDIO DE AZEVEDO - JARDIM DO SERIDÓ

JARDIM DO SERIDÓ, MESORREGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO NORTE

POETA ANTÔNIO ANTÍDIO DE AZEVEDO, PATRONO DA CASA DE CULTURA POPULAR DE JARDIM DO SERIDÓ

Nasceu em Jardim do Seridó, no dia 13 de junho de 1887.  Filho de Horácio Olímpio de Oliveira Azevedo e Marcionila   Cavalcanti de Azevedo.
Foi alfabetizado pelo pai e o primo Felinto Ideofonso de O.   Azevedo. Estudou com o professor paraibano João de Souza   Falcão.     Casado com Alice Cunha de Azevedo, filha do Cel.  Felinto Ellísio e de Neomízia Amélia Cunha de Azevedo.
Pertenceu ao Instituto Histórico (nº339) e Geográfico do Rio Grande do Norte e também Paraibano, a Academia Potiguar de Letras, a Academia, com 82 anos, Norte-Riograndense de letras e à Academia de Trovas do RGN (tem como patrono Laurentino Bezerra).
Trabalhou como agente de Rendas Federais, adjunto (assessor) do Promotor Público e suplente do procurador da República, as de Tabelião de notas e Escrivão Judicial, durante 19 anos em jardim do seridó.
Por volta de 1937, foi removido pra Natal, exercendo atividade no 4º Cartório, chegando a se aposentar. Foi eleito “Prefeito Constitucional do Município” e, 1952. E em 1954 afasta-se do cargo e assumi o Vice, Manoel Paulino dos S. filho.
Faleceu em 1975, no dia 5 de novembro, sendo sepultado em Natal com 88 anos.
Os filhos:        Alínio Cunha de Azevedo (tabelião)
                       Max Cunha de Azevedo (cirurgião-dentista)
                       Ednah Cunha de Azevedo (professora)
O livro “Zelações” foi publicado pelo departamento de Imprensa do Estado, com Prefácio do escritor Luiz da Câmara Cascudo – 1º volume (1955).
Em 1963 publicou o 2º volume de versos, o livro “Pirilampos”. Recebeu elogios da crítica especializada.
Colaborou em diversos jornais e revistas do Estado e do país, escrevendo em prosa e verso.
Pertenceu ainda, ao Clube de Poesia de Natal, ao Teatro de Amadores de Natal, à União Brasileira de Escritores, na seção do Estado e à Academia DIOCÉSIA.
Em suas plaquetas, fez estudo sobre Olavo Bilac.
Há de inéditos: “Cartas ao Malaquias”, mensagens Humorísticas, em versos; “Crônicas Esparsas”, Artigos de jornal; “Orações”, discursos e palestras; “Borboletas”, Trovas.
A.A. fazia leituras de poesias dos grandes poetas Guerra Finaqueiro, Júlio Dantas e dos Brasileiros: Olavo Bilac, Guimarães Rosa, Emílio de Menezes, Alphonsus de Guimarães, Arthur de Azevedo (parente).
Emílio de Menezes Tinha o pseudônimo de Cabugi Pitanga (escrevia poesias pra uma revista Carioca “O Malho”).
A.A. enviou o soneto “Joazeiro”, assim que teve noção das regras das métricas pra a revista carioca “O Malho”.
Colaborou para muitas revistas, almanaque e jornais do Brasil, Portugal e do Estado, notadamente na “Vida Doméstica”, (RJ); “A Cooperação”, “Jornal de Felgueiras” (Portugal); Almanaque de Bonito (PE); “A União”, “Correio da Paraíba”, “Era Nova”, Manaíra” e “Tambaú” (J. Pessoa); “O diário”, “A República”, “Folha da Tarde”, “Milho Verde” e “Nordeste Magazine” (Natal); “Correio do Seridó”, “O Seridoense” e “A Folha” de Caicó, e “Voz do Seridó” (Currais Novos).
Em Jardim do Seridó fundou e dirigiu o jornal “O Município” com Herácio Pires.
Fundou e dirigiu o “Jornal da Festa” em parceria com Silvino Pires. Circulava durante o novenário da Padroeira.
Fundou e dirigiu o jornal “O Parafuso” (humorístico) como anônimo, constava de piadas e brincadeiras.
Como prefeito deu prioridade à agricultura; a conservação das estradas e açudes; mata-burros; deu assistência à cooperativa local, proporcionado funcionamento aos pequenos agricultores.
Em 11 de outubro de 1955 renunciou o cargo de prefeito.
No poema “Homenagem a Jardim”, A.A. faz referências a cidade Jardim do Seridó como uma cidade bela, cheia de encantos, paz, amor e demonstra seu sentimento de liberdade através da cidade que nasceu.
No poema “Minha Terra”, A.A. Enfatiza o povo jardinense, diz ter descendência de portugueses que fundaram a fazenda Conceição e fogo, a famosa Jardim do Seridó, como a mais bonita do sertão.

FONTE – MATÁFORA DA POESIA POTIGUAR - metapoeguar.no.comunidades.net

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